Advogada percorre aldeias para falar sobre direitos indígenas e ajudar na expansão de cooperativas
Um projeto realizado pela advogada Cássia Lourenço tem ajudado os indígenas de Mato Grosso a conhecerem seus direitos dentro da previdência e também como proceder na criação e regularização de cooperativas.
Em cerca de um mês, Cássia Lourenço já passou pela aldeias Umutina, em Barra do Bugres, e reuniu povos de outras aldeias do povo Manoki e Rikbaktsa, ambos localizados em Brasnorte (MT).
O objetivo das visitas, segundo a advogada, é conhecer as demandas indígenas e apresentar os benefícios que eles podem obter dentro da lei. Muitos indígenas, por exemplo, já podem receber a aposentadoria, assim como auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros.
Esses trabalhadores compõem o grupo especial da Previdência Social e podem se aposentar sem precisar comprovar a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Durante o ciclo de palestras, Cássia e sua equipe do Escritório Souza & Lourenço Advogados foram convidados pela primeira dama de Brasnorte, Lorena Barros, e recebidos pelo Cacique Nilo Rikbakta, que nos apresentou as necessidades da TI.
Durante a conversa, a equipe de advogados recebeu as demandas do povo Rikbakta, que pretende expandir uma cooperativa.
“A produção deles é para subsistência, mas eles têm uma área de 185 mil hectares e têm possibilidade de expandir a produção, mas precisam de apoio para a criação dessas cooperativas”, pontuou.
Apoio
Para tentar solucionar a demanda, os advogados estão buscando apoio do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), de Campo Novo do Parecis.
A instituição deve ajudar com cursos de compotas de caju, goiaba e castanha de caju.
Com o apoio da prefeitura, o curso será ministrado no campus da cidade para 15 pessoas da TI.
Sobre o escritório
O escritório Souza & Lourenço Advogados fornece consultoria jurídica e consultoria estratégica de alta qualidade para que os clientes conquistem seus direitos.
Com sedes em Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Barcelona, na Espanha, a equipe trabalha em nove áreas, entre elas o direito indígena.
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